segunda-feira, 10 de novembro de 2008
CQC
Realmente sou muito fã destes caras, eles conseguiram transformar a segunda feira num dia em que tenho prazer de vivenciar para que passe rapido e chegue logo a hora de Ver as reportagens, os comentários e tudo que estes figuras aprontam.
Composto por uma equipe de 8 homens de preto e de uma produção show de bola este programa, vem formando um amontoado de fãs pelo Brasil afora, me considero Uma destas que amam o programa, pretendo ir conferir de perto , pq esperar a aparição deles aqui em SSA tá "mui dificí".. hahah Por fim eu sou super fã deste programa e confira vc tb!!
è Na Band as segundas feiras a partir das 22:00h horario de brasilia!
Bjo, me liga!
Formula 1
Porque o país vibra com a Fórmula 1? Como o brasileiro pode adorar uma modalidade que nunca terá condições de praticar? A resposta vem em uma palavra: Televisão. A Fórmula 1 movimenta milhões de dólares. Para faturar uma fatia deste bolo, a TV nos enfiou o esporte goela abaixo. Frases como "o brasileiro é apaixonado por velocidade" foram repetidas tantas vezes nos últimos anos que hoje guiamos carros ultra-velozes em cidades onde o limite de velocidade não ultrapassa os 60 km/h. Os pilotos são ídolos genuínos?
Você já deve ter notado que a TV adora explorar as sofridas histórias de vida dos heróis que ela constrói. Você já percebeu que estas histórias nunca são exploradas quando o ídolo é um piloto de Fórmula 1? É claro que não! Ayrton Senna, Emerson Fitipaldi e Felipe Massa nasceram em berço de ouro. Eles cresceram na Europa recebendo incentivos financeiros milionários da família para que chegassem ao sucesso em um esporte ultra-elitizado. Não acho que isso diminui o mérito destes campeões, mas ajuda a entender o porquê eu não acho que eles devam ser considerados "heróis brasileiros". Porque não choramos com as vitórias do Jardel Gregório (Salto triplo), do Tiago Camilo (Judô) e do Diogo Silva (Taekwon-do)*? Não choramos porque estes esportes não têm suas musiquinhas da vitória tocando toda semana na TV. Não choramos porque estes esportes não interessam às empresas de comunicação que precisam construir ídolos em modalidades que lhes tragam milionários ganhos financeiros. As modalidades citadas acima ganham destaque apenas em época de Olímpíada quando as emissoras faturam milhões com os contratos de patrocínio e anúncios publicitários durante as provas. Dois pesos e duas medidas
No mesmo final de semana do Grande Prêmio Brasil, tivemos um dos eventos mais importantes do atletismo mundial: A Maratona de Nova York. A corrida foi emocionante. À frente dos 37.000 participantes, chegou o brasileiro Marilson Gomes dos Santos. Naquele domingo, entre as diversas reportagens que apresentou sobre a F-1, o programa Fantástico (Rede Globo) dedicou minguados 15 segundos a vitória de Marilson. Quem piscou, perdeu. Marilson, o professor de educação física brasiliense, conquistou o bi-campeonato da prova e ganhou um "parabéns", enquanto Massa, segundo lugar no campeonato, ganhou o título de ídolo. Justo isso?
(texto de Rafinha Bastos do CQC)
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